
Não desistir, especialmente quando se trata de causas difíceis, é um ato de coragem e convicção profunda.
“Quem luta, pode perder; quem não luta, já perdeu.” Esta verdade reforça a importância de persistir, mesmo quando tudo parece estar contra nós.
As causas difíceis, sejam pessoais, sociais ou profissionais, têm um peso próprio, mas também carregam um significado que vai para além do imediato. Ao lutar por algo difícil, estamos a afirmar que aquilo tem valor, que vale o esforço, e que acreditamos num resultado melhor, mesmo que ele pareça distante.
A perseverança não é teimosia, mas sim a consciência de que algumas mudanças, algumas vitórias, exigem tempo, paciência e resiliência. É um compromisso com os nossos valores, com a verdade e com a esperança de um futuro mais justo, mais humano ou simplesmente mais feliz.
Há batalhas que parecem maiores do que nós. Causas que pesam, que doem, que se arrastam no tempo, e, por vezes, tudo em nós grita por descanso, por largar, por esquecer, por seguir outro caminho. Mas há algo que resiste. Um fio invisível que nos prende ao que acreditamos ser justo e importante.
Não desistir não é apenas continuar. É levantar-se quando o chão parece mais seguro do que o risco de cair. É manter acesa uma luz mesmo quando ninguém mais acredita que ainda há caminho. É querer que o certo se sobreponha ao errado, que a justiça prevaleça sobre a injustiça, e acreditar, sempre, que o bem vence o mal.
As causas difíceis não são para todos, mas para os que têm um coração firme e a resiliência necessária para persistir onde muitos desistem. São para os que entendem que mudar o mundo, ou apenas um pequeno pedaço dele, começa por não virar as costas. Mesmo cansado. Mesmo com inseguranças.
Porque, no fim, não é a vitória que nos define. É o caminho percorrido. É a dignidade de quem pode dizer: “Eu tentei. Eu estive lá. Eu não desisti.”
E há conquistas inesperadas que, ao longo do percurso, se tornam tão ou mais valiosas do que a própria vitória.
